Lojas Multicoisas também recolhe pilhas e baterias

Após a bem-sucedida campanha de conscientização do uso racional da água, a Multicoisas, especializada em produtos para reparos domésticos e bricolagem, dá continuidade à sua ação de responsabilidade social e abre espaço para o recolhimento de pilhas e baterias nas 49 unidades da rede.

“O objetivo é conscientizar clientes, funcionários, parceiros e vizinhos da região sobre a importância da destinação correta desses itens”, explica o diretor de marketing e expansão da empresa, Luis Henrique Stockler. “Essa campanha se caracteriza por uma ação mais efetiva, direta e com resultado imediato, já que as lojas se tornarão postos de recolhimento, eliminando o principal entrave no processo de retorno das pilhas e baterias aos seus devidos fabricantes ou importadores”, complementa.

Toda a equipe de atendimento da empresa já está treinada e preparada para orientar o público sobre a destinação correta para cada tipo de pilha e bateria. “Muitas pessoas até querem praticar a reciclagem, mas se confundem e não têm o conhecimento correto sobre como proceder quanto ao descarte desses produtos”, comenta Stockler. Todas as orientações estão fundamentadas pela resolução n.º 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, publicada em 22 de julho de 1999.

Adesivos ficarão visíveis e estrategicamente colados nos potes específicos do recolhimento. Todo o material acumulado será separado de acordo com suas especificações e seguirão os seus devidos destinos com base na resolução. A campanha não tem data definida para o término e deve atingir uma média mensal de 400 mil clientes em todo o Brasil.

Dados sobre pilhas e baterias
O fabricante ou importador que não cumprir as obrigações previstas na resolução n.º 257 do CONAMA estarão sujeitos às penalidades previstas nas leis n.º 6.938, de 31.08.1981, e n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Art. 16, Resolução n.º 257 – CONAMA, publicada em 22 de julho de 1999);

Chumbo, mercúrio e cádmio, encontrados em pilhas, baterias e lâmpadas, se descartados em lixões e aterros sanitários, liberam metais pesados que contaminam o solo, os cursos d’água e os lençóis freáticos. Se incinerados, poluem o ar (dados do CEMPRE – www.cempre.org.br);

O tempo médio de degradação dos metais, que inclui componentes de equipamentos, é de 450 anos (dados da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de S.Paulo – www.ambiente.sp.gov.br);

Cerca de 11 toneladas de baterias de celular são descartadas anualmente junto com os resíduos sólidos domiciliares e, portanto, têm destino inadequado. Menos de 30% desses elementos retornam aos fabricantes, parte dos quais têm destino final através de encapsulamento em concreto e parte é para exportação ou reaproveitamento dos componentes (dados do Ministério do Meio Ambiente, publicados em setembro de 2004 pelo Portal AOL/Notícias);