terça-feira, setembro 08, 2009

Dez dicas para assertividade em Marketing Direto

O destaque para aplicação do Marketing Direto pelas empresas não traduz apenas uma tendência de mercado, mas a percepção de alocar maior resultado pelo menor investimento possível, o que o torna acessível ao orçamento de qualquer empresa.

Ao contrário do que se observa no Marketing de Massa, onde o foco está em qualquer pessoa, pois você atinge a todos e ‘mais um pouco’, além de um investimento mais pesado em marca e não em retorno mensurado, o Marketing Direto já antecipa o público desejado pela empresa, ocasionando no melhor ROI (“Return on Investiment”).

Contudo, é necessário atentar-se sobre alguns aspectos da aplicação do Marketing Direto para obter, efetivamente, o resultado desejado.

Para facilitar, abaixo vão dez dicas para auxiliar na obtenção da assertividade em Marketing Direto:

1ª) Segmentação do público desejado:
É de suma importância identificar e entender para qual o público se destina determinado produto ou serviço. Por exemplo, o lançamento de um imóvel de alto padrão poderá ser adquirido apenas por pessoas que possuam determinada renda compatível com o mesmo. Nesta segmentação, é imprescindível atenção a este filtro.
Sendo assim, o estudo das características do produto/serviço e até mesmo a aplicação de pesquisas de pré-abordagem para compreensão deste target trará significativa efetividade da ação.

2ª) Momento da ação:
Outro fator importante é a compreensão do momento a ser realizada a ação. Entendimento comportamental do público no período e o contexto social (e também econômico) deverão ser vetores para abordagem a fim de influenciar a tomada de decisões favoráveis. Por exemplo: venda de chocolates considerando datas comemorativas: Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados. Nesse caso, a abordagem deverá estar relacionada à data comemorativa do momento em questão, tendo um apelo direcionado à mesma.

3ª) Assunto da peça de comunicação:
Para que o destinatário se interesse em ler o conteúdo da peça de comunicação, seja ela online ou off line, o assunto deverá ser objetivo e ao mesmo tempo instigante, fomentando o interesse do mesmo para o avanço na leitura.

4ª) Conteúdo da peça de comunicação:
Tal como o assunto, o conteúdo deverá contemplar aspectos relevantes ao público como: vantagens, diferenciais. Vale até mesmo ‘seduzir’ seu alvo com brindes ou premiações para atrair a atenção e estimular respostas (cupons, call to action...).

5ª) Cross-media:
A aplicação do cross-media, ou seja, a utilização conjugada de mais de um canal de comunicação otimiza não apenas o retorno, como também potencializa o tempo de resposta da ação. A cross-media pode ser estabelecida somando uma ação de telemarketing com envio de mala-direta e ainda a campanha de e-mail marketing. Dica valiosa para quem deseja o maior retorno em curto intervalo de tempo!

6ª) Habitualidade:
Integrar o cotidiano de clientes retidos ou em potencial só será possível a partir da frequência estabelecida com estes grupos, uma vez que é o cultivo deste relacionamento que trará retornos sólidos e duradouros. Portanto, comunique-se sempre!

7ª) Follow up:
Todas as ações deverão ser acompanhadas para mensurar a qualidade tanto da campanha como do retorno. Este momento é de importância extrema para criação de parâmetros para análises de campanhas atuais e plataformas para as campanhas futuras. Apenas entendendo os acertos e erros é possível a evolução em resultados! Portanto, deve-se administrar e gerenciar todos os resultados em torno do banco de dados.

8ª) Site da empresa:
A Internet é o principal veículo de referência de sua empresa e seu website é o cartão de visita. Alimentá-lo constantemente com informações relevantes, manter seu visual limpo e propiciar fácil navegação soma mais pontos para credibilidade de sua marca, produto e/ou serviço.

9ª) Testes:
A aplicação de uma ação de marketing reduzida e preliminar, denominada piloto, antecedendo uma campanha significativa, otimiza ainda mais o investimento, já que numa pequena amostra do público já se obtém um feedback considerável sobre a própria comunicação. É possível medir a reação da ‘amostra’ e manter ou modificar a ação para um target maior.

10ª) Qualidade em banco de dados:
A qualidade do banco dados está atrelada ao resultado e investimento de toda e qualquer ação de Marketing Direto. Somente com o perfil correto do público, bem como sua atualização e consistência nas informações cadastrais (telefones, endereços – CEP válido, logradouro existente dentre outros) é que será possível uma comunicação assertiva.

E por fim, acreditar sempre para sempre atrair bons resultados! Só efetiva, quem acredita.

Por Juliana Figueiredo Cantanhêde, Consultora de Marketing da ZipCode (empresa especializada em marketing direto)