quinta-feira, setembro 11, 2008

Centro Cultural Memórias do Rio apresenta Bigorna Quarteto

Estreou no dia 9 de setembro, no Centro Cultural Memórias do Rio, sob a realização da Labareda Cultural Produções Artísticas, o Projeto 'Retorno à Boemia – Uma Noite de Jam Session'.

Com periodicidade semanal, todas as terças-feiras Zé Carlos 'Bigorna', sax e flauta, convida e recebe músicos da mais alta expressão do cenário nacional.

Na formação da banda, além de Zé Carlos, Rômulo Duarte (baixo acústico), Victor Bertrami (bateria) e Fernando Moraes (teclados). Como convidados especiais estão Rodrigo Lessa (bandolinista e arranjador), Léo Ortiz (violinista) e Marlon Sette (trombonista e arranjador).

A noite tem início com um show do Quarteto às 21h30, interpretando clássicos do Samba, Jazz, Choro, Blues, MPB, e grandes compositores nacionais e internacionais - como Nelson Cavaquinho, Moacir Santos, Tom Jobim, Luizão Maia, Pixinguinha, K-Ximbinho, Duke Elington, Beatles - e autorais, com uma 'releitura' instrumental sofisticada. Após o show, os músicos presentes darão início à Jam Session.

O público, com couvert à R$20,00, será recebido na Casa, que é um Bar Antiquário, situado no circuito Lapa – Praça Tiradentes, decorado com fotos do Rio Antigo, além de personagens antológicos, como: Virgínia Lane, Cartola e a primeira Velha Guarda da Mangueira. Possui dois agradáveis ambientes, oferecendo petiscos nos moldes dos antigos butiquins cariocas. O local abrirá às 19 horas para todos aqueles que curtem uma Happy-Hour.

Estacionamento com manobristas e Cooperativa de Táxi conveniada com a casa.

Serviço
Retorno à Boemia – Uma Noite de Jam Session

Bigorna Quarteto

Centro Cultural Memórias do Rio

Av. Gomes Freire, 289, Lapa – Rio de Janeiro

(21) 2221-5441 | 2222-7380 | 7824-1962

Mais informações
Laura Carvalho
lauracarvalho@labaredacultural.com.br

21 9129 1456

Rita Assunção

ritaassuncao@labaredacultural.com.br

21 8892 6439

quarta-feira, setembro 10, 2008

Plástico vira madeira

"Boa parte das árvores cortadas para uso na indústria moveleira, na construção civil e em utensílios poderia ser poupada se fosse substituída por madeira plástica"

Sacolas de compras, garrafas, eletrodomésticos e até veículos. Basta um olhar atento para ver que o plástico, um dos produtos mais importantes da indústria petroquímica, está presente em todos os lugares. Porém, o material que demora cerca de 100 anos para se decompor representa um grave problema ambiental. Pensando nisso, pesquisadores do Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveram um método para transformar o plástico desperdiçado nos lixões em outro produto nobre e cada vez mais escasso: a madeira.

Contemplado pelo edital Pensa Rio de 2007, da FAPERJ, o projeto Avaliação das Propriedades Mecânicas da Madeira Plástica e a Redução dos Gases do Efeito Estufa em Substituição à Madeira Natural é uma alternativa ecologicamente correta. Elen Pacheco dá continuidade à pesquisa pioneira desenvolvida pela professora que foi sua orientadora de mestrado, Eloisa Biasotto Mano, nos anos 1990. A proposta é fabricar madeira plástica. "Usamos resíduos de sacos que estavam no lixo e os transformamos em tábuas no laboratório", explica a especialista. "O produto foi batizado de Imawood por ser a ‘madeira do IMA’, em inglês".

As vantagens do Imawood para o meio ambiente são muitas. O plástico descartado em aterros sanitários, mares, rios e bueiros é reaproveitado, de forma sustentável. "Boa parte das árvores cortadas para uso na indústria moveleira, na construção civil e em utensílios poderia ser poupada se fosse substituída por madeira plástica", diz Elen, que avalia como positivos os impactos da reciclagem do plástico para substituir a madeira natural. "Podemos minimizar o desmatamento da Amazônia, sensibilizar a população e gerar empregos, desde a coleta dos plásticos, passando pela reciclagem, até a comercialização da madeira plástica."

A fabricação do Imawood – que leva em sua composição cargas, como fibras de coco e resíduos agrícolas – é realizado em várias etapas. "Depois de coletados no lixo, os plásticos passam por processos de moagem, lavagem, separação, secagem e extrusão. A FAPERJ ajudou o IMA, viabilizando recursos para a compra de uma injetora, na qual serão avaliadas as propriedades dos materiais produzidos, chamados de corpos de prova. Assim, podemos comparar as propriedades do Imawood com as da madeira tradicional. Tentamos sempre melhorar o produto final", explica a professora, destacando que a perda da matéria-prima é relativamente pequena durante a fabricação.

O Imawood ainda não está disponível em escala comercial. Mas existem empresas no país que já oferecem a madeira plástica, apesar de ser produzida em pequena escala. "No país, temos cerca de cinco unidades no Rio e outras em São Paulo, no Rio Grande do Sul e em Belo Horizonte que trabalham com esse material. O IMA tem parceria para desenvolvimento dos produtos da empresa Wisewood, que oferece peças, como dormentes, para ferrovias. É uma boa oportunidade de colocarmos em prática o que desenvolvemos no laboratório", avalia Elen Pacheco.

Para a professora, o número restrito de programas comprometidos com a coleta seletiva, na maioria das cidades brasileiras, dificulta o acesso ao material a ser reciclado. "Temos uma média de 5.500 cidades no país. Nem 10% delas adotam programas de coleta seletiva. Para se ter uma idéia, de todos os resíduos existentes nos aterros sanitários do Rio, pelo menos 30% são de plástico e de papel. É um desperdício perder esse potencial de reciclagem de materiais não-renováveis."
Débora Motta/ Faperj

Garrafa retornável, agora em versão PET

A lembrança de colocar garrafas de vidro na sacola para ir ao supermercado comprar refrigerante está deixando de ser só uma recordação para voltar a ser um costume, no que depender do sistema Coca-Cola no Brasil. Só que agora, em vez de vidro, a garrafa continua sendo de PET. A diferença é que esta é retornável, ou seja: pode ser usada pelo consumidor e devolvida para a indústria até 25 vezes.

O chamado Ref Pet (do inglês "refillable pet", ou pet reutilizável, numa tradução livre) começa a ser usado agora pela Spaipa, fabricante e distribuidora de produtos da Coca-Cola para o Paraná e parte do interior de São Paulo, e pela Femsa, responsável pelo engarrafamento e distribuição no restante de São Paulo e em Minas Gerais. Nesses mercados, incluindo a Grande São Paulo, embalagens de 1,5 litro ou de 2 litros do Pet retornável vão chegar aos supermercados ainda este mês. A de 1,5 litro, por exemplo, vai custar R$ 2,49, mas só na primeira compra. As seguintes, custarão menos, por conta da troca do vasilhame: R$ 1,79 (valor sugerido). A empresa aposta que o produto atrairá principalmente os consumidores de classes mais pobres, uma vez que a bebida, em Pet comum, custa em média R$ 2,10. Economia de quase 15%.

"A classe C está crescendo e já vínhamos trabalhando para que todos os consumidores tivessem acesso à nossa linha", diz Neuri Pereira, superintendente de vendas e marketing da Spaipa, que começa a testar a nova embalagem por Bauru (SP), após investimentos de R$ 15 milhões na linha de produção da unidade que possui em Marília (SP). Com a iniciativa, a Spaipa traz de volta uma embalagem que usou em Curitiba de 1994 a 2004, mas que tirou do mercado por conta da onda de consumo de bebida em pet descartável.

Outras engarrafadoras que fazem parte do sistema Coca-Cola no país (são 17, incluindo Femsa e Spaipa) já usam o Ref Pet, que em algumas regiões do país não é novidade. "No Distrito Federal essa garrafa é usada há mais de dez anos", diz Sandra Medeiros, gerente de marketing da Brasal, a engarrafadora de Brasília. Em Campinas (SP), a Ref Pet vem sendo testada pela Femsa desde outubro. "Estamos ampliando agora a área de teste para ver como o consumidor reage", diz Paulo Macedo, diretor de relações externas da Femsa. "Não podemos prever quanto do Pet comum será substituído pelo Ref Pet. Vai depender da aceitação do público em ter espaço para guardar as garrafas em casa e de lembrar de levá-las ao mercado na hora da compra."

No México, país sede da Femsa, o Ref Pet já tem quase 60% do mercado. Se o consumidor não jogar a garrafa no lixo, há um ganho ecológico, já que poderão ser trituradas, ao final das 25 vezes, e voltar à fábrica como matéria-prima para novas pets ou outros produtos.

A garrafa é mais cara que o Pet normal e que o vidro, segundo a Femsa. Mas ao ser usada várias vezes, esse custo se paga logo nas primeiras vezes. Há outros pontos a favor do Ref Pet, também em comparação com a embalagem de vidro: ela não quebra, é mais leve e o transporte é mais simples.

O segredo da Ref Pet (que não tem nada de moderna pois surgiu antes do Pet descartável) está nas sete camadas que formam o plástico. Toda vez que volta à fábrica (ver ilustração) a garrafa passa por um processo que elimina as camadas interna e a externa, que são substituídas por outras, de "Pet virgem". "As cinco camadas internas vão e voltam. Mas a que fica em contato com o líquido e com o exterior são sempre novas", diz Macedo. Para garantir que Pets mal utilizadas não sejam usadas no processo, a Spaipa comprou um equipamento chamado "sniffer" (ou cheirador). Apelidado de Maradona pelos funcionários, o "sniffer" detecta odores estranhos (álcool, produtos químicos) e faz o descarte.

As embalagens que a Spaipa usará vêm do Uruguai. As da Femsa são fabricadas no Brasil, pela Amcor Pet Packaging. "Mas não descartamos a possibilidade de montar uma fábrica aqui, nossa, como a que existe no México, para fazer essas embalagens e reciclar outras", diz Macedo. "Tudo depende do consumidor aceitar ou não o vasilhame retornável.

fonte: www.cajueventos.com.br

Editora Lazer Pra Viver lança publicação voltada para o 3º Setor

Em parceria com o jornal Diário do Vale, que ficou responsável pela comercialização e distribuição do periódico - encartado na edição do dia 14 de junho -, a Editora Lazer Pra Viver lançou Bem Social, produzido pela agência Lazer Produções & Associados.
Dentre os articulistas convidados para o número de estréia constam nomes que já militam no 3º Setor como Aline Rodrigues, Cláudio Tieghi, Evandro Vieira Ouriques, Geraldo Ferreira, Maurício Maynard do Lago, Ricardo Voltolini e Rosa Alegria.
A CNDG, agência voltada para internet, é a responsável pela veiculação da publicação na grande rede: www.bemsocial.com.br.
Sugestões de pautas, releases, cometários e publicidades podem ser enviados para redação@bemsocial.com.br ou contato@bemsocial.com.br .

Bahia amplia investimentos em educação profissionalizante

No programa de rádio Conversa com o Governador desta semana, Jaques Wagner falou sobre a viagem que fez à região do Vale do São Francisco, na semana passada, com o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva. O programa está disponível na página http://www.comunicacao.ba.gov.br/conversa e no telefone gratuito 0800-71-7328, além de ser reproduzido pela rádio Educadora FM 107,5 MHZ e várias emissoras do estado. Outro destaque é a elevação do ensino profissionalizante no estado.

Em Petrolina eles inauguraram um Hospital de Traumatologia e em Juazeiro o Hospital de Oncologia. “Pela primeira vez na história do Brasil, com o apoio do Ministério da Saúde, eu e o governador de Pernambuco vamos criar uma região interestadual de saúde”, anunciou Wagner. Numa solenidade em Petrolina Lula e Wagner inauguraram a Reitoria da Univasf – Universidade Federal do Vale do São Francisco, que tem campus em Juazeiro.

Wagner disse que saúde e educação são prioridades do governo baiano e federal. “Agora a juventude do Vale do São Francisco vai ter a oportunidade de se qualificar para o mercado de trabalho. Estamos crescendo e incluindo socialmente”, ressaltou. Ele informou ainda que está trabalhando incessantemente para melhorar os índices da qualificação profissional da juventude baiana. “Numa parceria com o governo federal, estamos triplicando as matrículas no ensino profissionalizante. Vamos inaugurar mais nove escolas técnicas até 2010. Vamos também ampliar o número de vagas nas universidades estaduais e federais e criar novas universidades”.

O governador também falou sobre sua viagem à África. No Benin, Wagner vai assinar acordos na aérea cultural e de transferência de tecnologias. Ele é o primeiro governador da Bahia a visitar oficialmente o Benin. Foi desse país africano que saíram os maiores números de negros escravos vindos para o Brasil. “A visita é de reparação. A nação brasileira tem uma dívida com o povo africano que veio para cá construir nosso país”, finalizou.

SISDEM - Simpósio Internacional sobre Surdocegueira e Deficiência Múltipla

A Adefav - Associação para Deficientes da Audio Visão realizará, de 9 a 11 de outubro, em São Paulo (SP), o Simpósio Internacional sobre Surdocegueira e Deficiência Múltipla [SISDEM]. O evento abordará o tema "Inclusão Social: interfaces entre educação, saúde e políticas públicas", cujas principais propostas são: criar um fórum propício ao debate de temas realacionados com a surdocegueira e a deficiência múltipla; compartilhar experiências e congregar profissionais e estudantes de educação, saúde e áreas afins, pessoas com deficiências e familiares com o terceiro setor e órgãos públicos; difundir conhecimento científico e propor sugestões e ações para a prevenção e intervenção na área, que possibilitem a inclusão educacional e social.

O Simpósio acontecerá na Universidade Paulista [Unip], campus Luís Góes (Rua Luís Góes, 2211), das 8 às 18 horas.
Outras informações podem ser obtidas ligando para (11) 2273-9333 e (11) 3571-9515 ou pelo endereço sisdem@adefav.org.br . Também pelo site www.sisdem2008.com.br .