terça-feira, agosto 11, 2009

Projeto socioambiental “Doutor Plástico”

Ensinando crianças a criarem uma sociedade mais sustentável
Conservação ambiental e desenvolvimento educacional e cultural são as propostas-chave do Projeto Doutor Plástico, patrocinado pela Alstom e apoiado pela Secretaria de Educação e Ministério da Cultura. No dia 15/06, segunda-feira, começou um ciclo de apresentações e oficinas educacionais em escolas públicas de São Paulo e Taubaté, cidades onde a Alstom possui unidades, visando ensinar crianças e adolescentes a criarem instrumentos musicais com resíduos de plástico, incentivando-os a reciclar materiais e preservar o meio ambiente.

Segundo dados publicados pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, calcula-se no mundo hoje, que são consumidos 500 bilhões de sacos plásticos por ano ou 1,5 bilhão por dia. Nos aterros sanitários, o plástico contribui para aumentar o volume do lixo e por sua impermeabilidade (durabilidade de mais de três séculos) impedem a decomposição de materiais biodegradáveis.

A Alstom abraçou mais esta iniciativa, seguindo os princípios de atuação da Alstom Foundation, instituição que atua globalmente em projetos socioambientais e tem como foco de trabalho a proteção do meio ambiente como um compromisso para o futuro do planeta.


“Escolhemos esse projeto pela sua essência em atuar com diversas frentes sociais e também por ir ao encontro dos valores da Alstom. Para envolver todos os públicos nesse processo de aprendizado, faremos também algumas apresentações para os funcionários de nossas unidades”, declara Philippe Delleur, presidente da Alstom Brasil.


Por meio da música e do teatro, o personagem Doutor Plástico ensina sobre a vida longa dos polímeros, mais conhecidos como plásticos, levando os alunos a terem um olhar artístico sobre o debate do desenvolvimento de uma sociedade sustentável.


“Posso dizer que o projeto foi sendo construído aos poucos conforme fui adquirindo conhecimento sobre as possibilidades musicais dos descartáveis de plástico. Minha especialidade artística está fundamentada na linguagem cênica musical, que é a veia condutora desse espetáculo. Unir uma proposta musical a uma proposta educativa ambiental foi forte motivação na concepção do personagem Dr. Plástico", explica Dalga Larrondo.


O projeto, produzido pela Direção Cultura, terá duração de junho a outubro de 2009, com apresentações começando
em São Paulo, em escolas estaduais e municipais para alunos do ensino fundamental (1ª a 4ª séries) e professores. Em Taubaté - interior do Estado - os eventos serão realizados a partir de agosto.

Serão ao todo 12 escolas que receberão a visita do Doutor Plástico. Após uma semana desse evento, os alunos ainda participarão de oficinas, onde aprenderão a criar instrumentos musicais de plástico. O objetivo é fazer com que eles disseminem aos seus amigos e familiares a importância da coleta seletiva, reciclagem e conservação ambiental. Durante a oficina, os participantes também receberão uma cartilha formativa.


Conscientização ambiental através da arte
O protagonista do espetáculo é o “Dr. Plástico”, um palhaço fanático pelos plásticos, entra em cena com ritmo, música e instrumentos feitos a partir da sucata plástica. Ele conta de onde vêm os polímeros, o que são e por que são uns dos grandes causadores dos problemas ambientais na atualidade. Tudo o que vai para o lixo, como garrafas PET, copos, vasilhames, galões de água, baldes e bexigas, é material resgatado por ele e se transforma em batuque.


Em uma segunda visita às escolas, nas oficinas, as crianças constroem teclados de PVC, tambores, chocalhos, baquetas, flautas e outros instrumentos. Além disso, Dalga Larrondo ensina leitura e escrita musical (parte rítmica) e passa exercícios práticos de corpo e de voz a partir de modelos rítmicos básicos inseridos em uma cartilha distribuída aos alunos.

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