sexta-feira, novembro 17, 2006

Muita tecnologia em Happy Fee: o Pingüim

Processos e ferramentas foram desenvolvidos para garantir efeito ‘real’ à animação

A combinação de arte e tecnologia foi a estratégia do diretor George Miller e sua equipe para levar os pingüins da distante e gelada Antártica para o mundo animado por computador de Happy Feet: O Pingüim.

Para a produção do filme os realizadores fizeram uma expedição à Antártica e tiraram mais de 80.000 fotografias do dia-a-dia dos pingüins. O material serviu como base para garantir veracidade à animação. Já nos estúdios, o trabalho reuniu, além de grandes nomes como Robin Williams, Elijah Wood e Hugh Jackman na dublagem dos personagens principais, atores e bailarinos que tiveram os movimentos capturados por sensores espalhados por seus corpos e transferidos para os computadores. A técnica permitiu à equipe de produção conferir o resultado em tempo real diretamente nos personagens já animados.

Happy Feet: O Pingüim levou quase quatro anos para ser feito e mais da metade do tempo foi para criar a canalização digital, incluindo processos para fazer as peles e as penas dos personagens, que deveriam parecer molhadas sob a água ou mesmo secando aos poucos ao longo de uma cena, pois os personagens estavam na terra.

O filme conta a história de Mano, um pingüim imperador que não consegue cantar e, assim, conquistar sua amada Glória, como manda o figurino entre os da sua espécie. Mano, porém, é uma fera no sapateado e só saberá dar valor ao talento que tem depois de encontrar Amoroso e sua turma de pingüins não tão altivos como os imperadores, mas cheios de alegria e ginga.

Dirigido por George Miller (Mad Max, O Óleo de Lorenzo), o filme tem estréia prevista nos cinemas brasileiros para 24 de novembro e é um dos pré-indicados ao Oscar® na categoria Efeitos Especiais.

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