Jovens do projeto Fazendo Arte, patrocinado pela Shell, expõem o mobiliário urbano “Tijolo Vivo” na entrada do núcleo de Cidade Alta da ACB/RJ. Projetado pelo educador Pablo Alves, a instalação se aproveita do espaço e une a pintura tradicional sobre uma superfície do tijolo como escultura. Praticamente todas as pessoas que visitam o campus comentam sobre o trabalho que pode ser visto na entrada do Prédio I.O mobiliário “Tijolo Vivo” se baseia na idéia de uma exposição flexível, para uma escola ou o campus, diferente da tradicional de quadros, que exigiria uma preparação do espaço.
- Levando em consideração a irreverência do jovem, imaginei uma exposição-intervenção aproveitando os espaços e seu potencial, independente de qual seja – explica Pablo Alves educador do projeto.
A escolha do tijolo como suporte para as atividades se deu pela necessidade de uma forma que não exigisse grande preparo na construção de um espaço expositivo. Por ser um elemento muito comum, se destacando em comunidades o tijolo é tratado apenas como matéria a ser utilizada.
Jairo Cabral Rodrigues, educando do Projeto Fazendo Arte produziu algumas peças que integram o mobiliário. “Foi bom fazer este trabalho! Meu tijolo é uma onda em verde e azul. Acho legal saber que as pessoas estão elogiando meu trabalho” comentou o educando.
Para Rogério Máximo, coordenador do núcleo de Cidade Alta, a instalação vem de encontro ao planejamento do projeto Fazendo Arte que, em breve, vai produzir telas relatando o cotidiano das comunidades do Rio de Janeiro para a exposição “Mostra de Arte da Comunidade”.
- Incentivamos o trabalho criativo dos jovens e com este projeto a exposição foi facilitada. Reconhecemos o aumento da auto-estima de cada um ao ver seus trabalhos expostos sendo elogiados - explica o Coordenador do Núcleo de Cidade Alta, Rogério Máximo.
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